Após a operação que culminou na morte do miliciano e ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, na Bahia, domingo, as corregedorias das polícias Civil e Militar do estado nordestino abriram procedimento nesta segunda-feira (10), para apurar as circunstâncias da morte. A investigação tem prazo de 30 dias para ser concluída. As informações são do Jornal O Dia .
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Advogado do ex-capitão, Paulo Emílio Cata Pretta prometeu acionar autoridades sobre o caso e voltou a falar em "queima de arquivo". Apontado pelos investigadores do Rio como chefe do grupo Escritório do Crime, Adriano é acusado de ser um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O miliciano
teve sua esposa e outros parentes nomeados no gabinete do então deputado estadual, hoje senador, Flávio Bolsonaro (sem partido).
"É um dever moral e profissional comunicar as autoridades para apurar se houve excesso por parte da ação da polícia nessa ação, já que tive acesso a uma hipótese (de queima de arquivo
) tanto por parte de Adriano quanto de sua viúva", disse o advogado.
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A Secretaria de Segurança Pública
da Bahia informou, na noite de ontem, que o corpo de Adriano encontrava-se no IML de Alagoinhas, município a cerca de 70 km de onde o miliciano
foi morto. Familiares tentavam trazê-lo para o Rio
. Já a Secretaria de Polícia Civil
do Rio informou que atuou na parte de inteligência, deixando a operacional para os agentes baianos.