Protestos causaram tensão nas ruas de Pacaraima
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Protestos causaram tensão nas ruas de Pacaraima


Os protestos iniciados em Pacaraima, no norte de Roraima, depois do estupro de uma adolescente venezuelana na última sexta-feira, já duram quatro dias. Os moradores voltaram às ruas durante esta segunda-feira para cobrar o governo por melhor condições de segurança no local, porta de entrada dos venezuelanos do país.

O homem que cometeu o estupro também era do país do vizinho, por isso alguns dos manifestantes decidiram bloquear a fronteira, no último domingo. Houve confronto com a polícia, que disse ter sido atacada por pedras e, por isso, reagiu com gás lacrimogênio e balas de borracha.

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Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o prefeito Juliano Torquato (PRB), acompanhado de veadores, discutindo com um policial. O político pede o fim dos acampamentos de refugiados montados pela Operação Acolhida.

Tensão continua

Nesta segunda, o comércio não abriu e as três ruas que dão acesso à cidade foram fechadas. Moradores foram às ruas com cartazes, alguns deles como dizeres como “Fora ONGs” e “SOS Pacaraima”.

A cidade roraimense vive em clima de tensão desde o início da crise dos refugiados venezuelano. Em 2018, uma onde protestos intensos foi iniciada depois de um assalto violento a um comerciante local. Na ocasião, venezuelanos foram expulsos e acampamentos foram incendiados.

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