Os manifestantes do Movimento Passe livre se reuniram no final da tarde desta quinta-feira (16) para realizar um novo protesto na capital paulista contra o aumento da passagem dos transportes coletivos.
O fotógrafo Daniel Arroyo, da Ponte Jornalismo, alegou ter sido agredido com chutes pela Polícia Militar de São Paulo, mesmo identificado como jornalista e com a câmera em mãos.
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Dois cordões de isolamento foram feitos pela polícia para impedir que os manifestantes seguissem com o protesto. Em um primeiro momento, os manifestantes conseguiram furar a barreira.
Na segunda tentativa, a polícia passou a agir contra as pessoas da manifestação atirando balas de borracha e bombas de efeito moral. Manifestantes chegaram a jogar lixeiras em resposta aos ataques da Polícia Militar.
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Houve correria no centro de São Paulo após a repressão militar . Pessoas correram para dispersar a movimentação e fugir do gás e policiais seguiram de moto e a pé para deter os manifestantes na altura do Theatro Municipal de São Paulo.
Duas garotas que seguravam uma faixa do MPL foram agredidas pela PM. Uma delas foi arrastada pelo pescoço até a viatura policial.
Bomba de gás no metrô
Os protesto chegou até a Praça da República, no centro de São Paulo e foi bloqueado pela PM. A fumaça das bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela polícia atingiu os passageiros que usavam os serviços de transporte do metrô na estação República .
Uma criança e uma mulher em cadeira de rodas que estavam dentro da estação foram afetados pela fumaça. O metrô fechou parte das entradas da estação que fica no local.