Um casal de turistas suíços foi atacado por criminosos armados na noite do último domingo (29), após o gps do veículo indicar alteração de rota para fugir de um congestionamento na Avenida Brasil, os fazendo entrar na comunidade da Cidade Alta, na Zona Norte do Rio. Michele Angelo Galli foi alvejado no peito, e sua esposa, Miranda Pia Regazzoni foi ferida por estilhaços na mão esquerda. Este é mais um dos casos de vítimas feitas após entrarem em áreas conflagradas ao seguirem orientações de aplicativos de geolocalização e mapas, como o Waze e o Google Maps.
Em 2017 uma turista argentina morreu ao entrar por engano na comunidade Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, na região central da cidade, enquanto tentava chegar ao Cristo Redentor. Natália Capetti estava acompanhada do marido e um casal de espanhóis. O caso aconteceu em fevereiro. A vítima chegou a ficar internada, mas morreu 1 mês depois.
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Em dezembro de 2016 o italiano Roberto Bardella, de 52 anos, foi morto no Morro dos Prazeres, também em Santa Teresa. Ele e o primo Rino Polato, de 59 anos, estavam em duas motocicletas e entraram na comunidade por engano. A dupla fazia um tour de motocicleta pela América do Sul e vinha do Paraguai, entrando no Brasil por Foz do Iguaçu. Segundo a Polícia, os dois visitavam o Cristo Redentor e estavam a caminho da praia quando entraram por engano na favela por indicação do GPS, e se depararam com bandidos armados. Roberto foi baleado na cabeça e em um dos braços e morreu na hora.
Lei obriga emissão de alerta de riscos por aplicativos de geolocalizaçao aos usuários
Em janeiro de 2019 a Prefeitura do Rio sancionou uma lei que obriga os aplicativos de geolocalização a emitirem alertas sonoros aos usuários a medida que se aproximarem de áreas de risco. A sanção ocorreu no mesmo dia em que dois policiais militares foram baleados após seguirem o roteiro sugerido por um aplicativo e entrarem por engano na comunidade Jardim Novo, em Realengo, Zona Oeste do Rio.
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Pelo texto, de autoria da vereadora Rosa Fernandes (MDB), são consideradas áreas de risco localidades de conflitos, regiões com incursões policiais permanentes, áreas com grande número de assaltos, roubos e furtos, considerando informações colhidas junto à Secretaria de Segurança Pública ou órgãos e entidades públicas e privadas que estudam o assunto.