O vereador Eduardo Tuma (PSDB) é o primeiro na linha de sucessão do poder municipal para assumir a Prefeitura de São Paulo caso o atual gestor, Bruno Covas (PSDB) seja afastado.
O câncer na região do estômago de Covas fez com que especulações fossem levantadas sobre Tuma assumir o cargo no Executivo. O parlamentar está no segundo mandato como presidente da Câmara de São Paulo e tem 38 anos. Ele foi reeleito com 48 votos e uma abstenção neste domingo (15).
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Caso o atual presidente da Câmara Municipal assuma o cargo de prefeito depois de um dia ao menos por um dia para substituir Covas , ele não vai poder concorrer ao cargo de vereador nas eleições de outubro de 2020.
“A Câmara tem sua responsabilidade e vai cumpri-la sempre que instada. Mas não trabalhamos com essa hipótese, até pelos resultados apontados. Se o Bruno , nesse período mais agressivo [de tratamento], tivesse apontado para possibilidade de maior licença, poderíamos discutir. Mas pelo contrário, ele está firme e forte”, disse Tuma a Folha de São Paulo.
O vereador é amigo de Bruno Covas há 15 anos, filho de Renato Tuma, que chegou a ser secretário de Administração da gestão Celso Pitta e sobrinho do ex-senador Romeu Tuma. O parlamentar afirma que não há uma discussão travada com os aliados do prefeito sobre o que fazer caso Covas não possa ocupar o cargo. “Não trabalhamos com essa hipótese. Não existe.”