Além de ter confessado ter matado a advogada servidora do Ministério da Educação Letícia Sousa Curado , de 26 anos, o cozinheiro desempregado Marinésio dos Santos Olinto disse para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que em junho ele matou outra mulher.
O corpo de Genir Pereira de Sousa , 47, que trabalhava em uma pizzaria , foi encontrado em 12 de junho de 2019 , dez dias depois da última vez em que foi vista pela última vez também em um ponto de ônibus.
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A advogada, que conhecia o suspeito do bairro, pegou carona com ele quando foi sequestrada às 7h na sexta-feira (23). Ela ia para o trabalho, na Esplanada dos Ministérios , em Brasília . A família desconfiou do desaparecimento porque ela não foi ao almoço com a mãe às 12h. Letícia deixa um filho de apenas três anos.
Cozinheiro desempregado, o suspeito foi preso na madrugada deste domingo . Policiais encontraram no carro dele objetos da vítima, que foi encontrado em uma manilha de esgoto, perto da fábrica de semente Pioneer, na DF-250.
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Para a Polícia Civil , o suspeito teria dito que já tinha visto Letícia nas ruas do bairro. Quando a viu, ele parou o carro e lhe deu carona. No percurso, ele a assediou, mas ela se negou. Em seguida, ele a enforcou até a morte e abandonou o corpo dentro da manilha de esgoto.
“Buscamos outras ocorrências cujo modus operandi se assemelha muito a esse: pessoas do sexo feminino que desapareceram após serem abordadas em paradas de ônibus. Mas ainda é tudo muito superficial”, afirmou o delegado Fabrício Augusto Machado em coletiva de imprensa.
Machado não descarta abuso sexual contra Letícia. “Na carona que deu para ela, Marinésio parou o carro na DF-130 e teria perguntado se havia a possibilidade de os dois terem uma relação sexual, dando início a uma discussão. Ela começou a gritar e, naquele momento, segundo o relato dele, ele a teria esganado.”
Caso Genir
Segundo a Polícia, o corpo de Genir foi encontrado em uma mata entre a região em que trabalhava e a que morava, em Planaltina.
Quem comunicou o desaparecimento foi a dona da pizzaria em que Genir trabalhava. Segundo ela contou na delegacia, em 15 anos de trabalho, a mulher nunca havia faltado, considerada responsável. Genir também desapareceu em um ponto de ônibus no Distrito Federal.
A Polícia Civil investiga se o suspeito se passou por motorista clandestino para atrair as vítimas e se ele é autor de outros crimes.