Em operação coordenada pelo Núcleo de Inteligência Polícia Militar da UPP Vila Cruzeiro, na madrugada desta quinta feira, policiais estouraram uma fábrica clandestina usada para produzir armas defogo, munição, explosivos e coletes à prova de bala. Além do material apreendido no paiol clandestino, duas pessoas foram presas em flagrante: Rafael dos Santos Teixeira Weitzel e Israel Alves Silva.
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Na ação, foram apreendidas duas pistolas, um rifle calibre 22, 4800 munições de 10 calibres diferentes, 27 quilos de pólvora , 35 mil cartuchos , cerca de 100 mil estojos de recarga, dois coletes à prova de bala e diversas máquinas usadas para a fabricação do armamento .
A casa que abrigava a fábrica clandestina era a última de uma vila residencial na Rua Daniel Carneiro, a 850 metros do Estádio NiltonSantos (Engenhão), na Zona Norte do Rio. Na frente da residência, os criminosos colocaram diversos intens para tentar clamuflar a produção das armas: máquina de lavar, cadeiras de plástico e outros itens pessoais.
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"Os conhecimentos produzidos pela Inteligência da Coordenadoria de Polícia Pacificadora revelaram uma atividade de produção, montagem e comércio de armas e munições realizada em uma fábrica clandestina localizada fora de área conflagrada mas que, segundo os dados obtidos, serviriam para abastecer facções criminosas", disse o coronel Jorge Pimenta, Coordenador Geral da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).
Maquinário profissional
As máquinas apreendidas pelos policiais demonstram que a operação era em larga escala e profissional. Na fábrica clandestina os agentes encontraram três máquinas para limpeza de estojos, nove para recarga, um escariador de estojo, uma máquina para fundir chumbo e duas balanças de precisão.
A pólvora e os coletes apreendidos na fábrica clandestina tinham a marca da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Acessórios como coldres e caixas especiais para transporte militar também foram encontradas.
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