Advogados de defesa de João de Deus abandonam o caso

Decisão foi divulgada através de nota oficial. O motivo não foi divulgado. João de Deus foi preso preventivamente em 16 de dezembro do ano passado por denúncias de abuso sexual

Os advogados de defesa de João de Deus deixaram o caso.
Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Os advogados de defesa de João de Deus deixaram o caso.

A defesa do médium João Teixeira de Farias, conhecido como João de Deus, anunciou hoje (24), que deixou a causa. Em nota, o advogado Alberto Toron informou que equipe de nove profissionais não vai mais atuar a favor do médium por "imperativo ético". O motivo não foi divulgado.

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"A defesa técnica do Sr. João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus , renuncia à causa. Por imperativo ético , não podemos declinar as razões. Contudo, reiteramos nossa confiança na inocência do Sr. João e repudiamos a irreparável injustiça de manter preso preventivamente, um homem de 77 anos, doente, que ainda aguarda um veredicto sobre as acusações lançadas contra si. Confiamos que em um futuro breve a verdade e a Justiça sejam restabelecidas", disse a defesa na nota.

João de Deus foi preso preventivamente em 16 de dezembro do ano passado por denúncias de abuso sexual . Até o momento, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) apresentou nove denúncias contra ele, nas quais é acusado de crimes como estupro de vulnerável e violação sexual. Segundo o MP, os crimes ocorreram pelo menos desde 1990, sendo interrompidos em 2018, quando as primeiras denúncias foram divulgadas pela imprensa.

Segundo os advogados, durante os depoimentos prestados à polícia e à Justiça, João de Deus negou as acusações e disse que nunca praticou abusos contra mulheres que frequentaram a Casa Dom Inácio Loyola, em Abadiânia (GO), onde ele atendia pacientes em busca de cura espiritual.