Unidades do programa no Rio de Janeiro têm apresentado diversos problemas desde a entrega
O Dia
Unidades do programa no Rio de Janeiro têm apresentado diversos problemas desde a entrega

“Minha casa está desabando”. A exclamação feita com pesar é da cuidadora de idosos Aldelina Gonçalves, de 56 anos. Ela mora no Residencial Vila Toscana, financiado pelo programa “Minha casa, minha vida’’, no bairro Ipiranga, Nova Iguaçu. O imóvel foi entregue em julho do ano passado, mas, meses depois da entrega das chaves, começou a apresentar problemas estruturais.

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"Na cozinha, a água escorre da parede. No corredor, da lâmpada. Quando cheguei em casa, estava tudo alagado. A chuva forte foi sábado, mas a goteira continuou até quarta", conta Aldelina. Ela já pensa em deixar o apartamento do ' Minha casa, minha vida ': "O bocal está até mole. Não tem como viver assim. Vou ter que procurar uma casa agora e morar de aluguel".

No mesmo condomínio , a chuva do último dia 1º também causou estragos no bloco 2. No quinto andar, a janela de um apartamento despencou dentro da cozinha. No terraço, o telhado voou, e a estrutura de ferro que fica sob as telhas ficou retorcida, ameaçando cair. O síndico chegou a isolar a área para evitar algum acidente, em caso de queda.

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"Logo que nos mudamos, percebemos os defeitos de obra. Liguei para a Caixa , mas ela alegou que o condomínio tem seguro. Mas nenhuma seguradora quer fazer seguro de imóveis com problemas na obra. Até os extintores estavam vencidos na entrega", diz o síndico do condomínio Bahia, Júlio Cesar Batista, de 41 anos, afirmando que vai entrar na Justiça contra a Caixa.

A dona de casa Dayse Sousa Andrade Melquíades, de 43 anos, disse que já foram agendados quatro reparos em seu apartamento pela construtora HF Engenharia Premium: "a última promessa foi para 26 de junho. Tenho interfone mudo e pia com vazamento. E o corredor do 5º andar é uma cachoeira".

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A dona de casa Letícia Carvalho, de 23 anos, mora no primeiro andar, e também sofre com vazamentos . A água da chuva entra pela porta da sala. No quarto da filha, uma rachadura só aumenta: "A construtora colocou massa na rachadura, na porta, mas não adiantou nada. Desde dezembro, os funcionários sumiram".

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