Suspeito de matar ganhador da Mega-Sena no Ceará é preso
Homem estava foragido desde fevereiro de 2018, quando o crime ocorreu, e foi encontrado na casa da mãe; empresário foi morto a tiros em um bar
Por iG São Paulo |
Um homem foi preso nesta segunda-feira (29) suspeito de assassinar o empresário Miguel Ferreira de Oliveira , ganhador de um prêmio de R$ 39 milhões na Mega-Sena. O empresário, conhecido como "milionário da Mega-Sena", estava em um bar na cidade de Campos Sales, interior do Ceará, quando um homem se aproximou dele e disparou vários tiros. O crime ocorreu na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2018.
De acordo com a polícia, o suspeito identificado como Antônio Pedro dos Santos, conhecido como “Pedão”, de 29 anos, estava foragido desde fevereiro de 2018 e foi capturado ao retornar para o município, onde estava escondido na casa da mãe. Ele é apontado como o executor do crime . Ao perceber a presença dos policiais na residência onde estava escondido, ele tentou fugir, mas foi capturado.
Segundo o delegado Bruno Fonseca, que cuida da investigação do caso, há indícios de que exista um mandante do assassinato. As investigações do caso continuam para tentar localizar o suspeito. O mandado de prisão temporária contra Antônio Pedro dos Santos tem prazo inicial de 30 dias. Ele não tinha antecedentes criminais.
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Relembre o caso
O paulistano Miguel Ferreira de Oliveira , de 50 anos, foi assassinado no dia 4 de fevereiro de 2018 em um bar no município de Campos Sales, a 596 quilômetros de Fortaleza. O “Milionário da Mega-Sena”, como era conhecido na cidade, participava de uma seresta quando foi alvejado três vezes por um atirador não identificado.
Miguel Oliveira se mudou de São Paulo para Campos Sales em 2011, quando tirou a sorte grande na Mega-Sena e levou o prêmio de R$39 milhões. No Ceará, comprou casas e passou a viver da renda que eles geravam.
De acordo com testemunhas que estavam no local do crime, o atirador, após o assassinato, saiu caminhando do bar. Oliveira morreu na hora. O milionário respondia em liberdade, desde dezembro de 2016, por desacato a autoridade e por dirigir bêbado.