Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal (PF), com apoio do Ministério Público Federal, deflagrou a operação Arquimedes, que tem por objetivo combater e desarticular esquemas de corrupção responsáveis pela extração ilegal de madeira na Amazônia.
Os principais alvos da ação da PF são servidores de órgãos ambientais estaduais, engenheiros florestais, detentores de planos de manejo e proprietários de empresas madeireiras e exportadoras.
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Os investigados devem responder pelos crimes de falsidade ideológica e documental, extração e comércio ilegal de madeira, lavagem de bens, direitos e valores, corrupção ativa e passiva e de constituição de organização criminosa.
Segundo informações da corporação, a operação marca o início da utilização de uma ferramenta tecnológica de imagens de satélite, que possibilitará a identificação de novos focos de desmatamento na Amazônia , melhorando a fiscalização e a possibilidade de novas ações.
Foram expedidos 23 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, 109 mandados de busca e apreensão cumpridos nos estados do AC, AM, MG, MT, PR, RO, RR, SP e no Distrito Federal, além da autorização de bloqueio de R$50 milhões nos CNPJ´s das empresas investigadas e outras 18 medidas cautelares, informa a PF.
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Em dezembro de 2017, outra operação da PF
já havia apreendido mais de 400 contêineres no porto em Manaus
, contendo aproximadamente 8.000 m³ de madeira em tora com documentação irregular, que pertenciam a mais de 60 empresas de madeira e tinham como destino o mercado doméstico e internacional.