O total de mortes em consequência do rompimento de uma barragem em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, no dia 25 de janeiro, já chega a 209. A informação é da Defesa Civil de Minas Gerais, que atualizou o número na noite desta terça-feira (19). Eles ainda informaram que 97 pessoas estão desaparecidas.
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Balanço anterior, divulgado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), relacionava 99 desaparecidos. Em nota, a Defesa Civil explicou que dois nomes foram retirados da lista porque se descobriu que uma das pessoas tinha morrido antes do desastre de Brumadinho e a outra teria documentos inconsistentes.
Até o momento, foram localizadas 395 vítimas do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, explorada pela Vale . A força-tarefa que atua no local chega ao seu 55° dia com um efetivo de 137 bombeiros, divididos em 15 frentes de trabalho distintas. As atividades são realizadas com o auxílio de 76 máquinas pesadas, dois drones e um helicóptero do modelo Arcanjo.
A assessoria de imprensa do CBMMG informou que, na manhã de hoje (20), representantes da corporação reuniram-se com parentes das vítimas para comunicar resultados das buscas e esclarecer dúvidas. Durante o encontro, encerrado por volta de 12h30, a corporação também corrigiu dados incorretos que têm sido espalhados por meio de fake news (notícias falsas).
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A tragédia de Brumadinho ocasionou, além da morte de moradores da cidade, a contaminação do Rio Paraopeba
, que passou a apresentar nível de cobre 600 vezes maior do que o normal, conforme apurou a Fundação SOS Mata Atlântica. O rio era responsável por 43% do abastecimento público da região metropolitana de Belo Horizonte.
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O dia 25 de janeiro de 2019 foi marcado pelo rompimento da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, que pertence à Vale e está localizada em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte. Parte do município foi invadido pela lama e pelos rejeitos de minério, deixando centenas de mortos e feridos. Muitas das vítimas são funcionários ou terceirizados da própria Vale, que tinha um complexo administrativo no local.