O Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (8), promete ser marcado por uma série de marchas e protestos em todo o País. As manifestações deste 8 de março devem ser guiadas por diversas homenagens à vereadora assassinada no ano passado, no Rio de Janeiro, Marielle Franco (Psol), e pela defesa dos direitos das mulheres frente às propostas já apresentadas pelo governo Bolsonaro.
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A ideia também é reforçar a importância do papel das mulheres no mercado de trabalho e na sociedade. Outra pauta que promete ser levantada pelas manifestantes do dia 8 de março é relacionada ao impacto da Nova Previdência – texto proposto pelo governo federal, que ainda passará pelo Congresso Nacional – na vida das mulheres brasileiras.
De acordo com a oposição ao governo, que convoca manifestações em todo o País para esta sexta-feira, o mote das manifestações será “Pela vida das mulheres, somos todas Marielle”. A expectativa é de que a Marcha das Mulheres , neste ano, resgate o clima de unidade presente nos atos com o tema #EleNão, promovido pelas mulheres pouco antes das eleições do ano passado, em protesto ao então candidato presidenciável Jair Bolsonaro.
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Já estão marcadas manifestações para 23 dos estados brasileiros e também no Distrito Federal. Haverá manifestações em Alagoas, no Amazonas, na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Goiás, em Mato Grosso do Sul, no Maranhão, em Minas Gerais, no Pará, no Paraná, na Paraíba, em Pernambuco, no Piauí, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte, no Rio Grande do Sul, em Roraima, em Santa Catarina, em São Paulo e em Sergipe.
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Outros assuntos que também podem ser lembrados durantes os protestos deste 8 de março
, Dia Internacional da Mulher são o aumento dos casos de feminicídio, o decreto n° 9.685, que altera as regras de posse de armas, e a tragédia de Brumadinho, que será lembrada, principalmente, nos atos programados para Belo Horizonte (MG).