Jovem de 17 anos é detido por vender maconha "Bolso Bek" no interior de SP

Guarda de Mogi Mirim encontrou 37 porções de maconha com a foto do presidente Bolsonaro; também foram apreendidos 28 microtubos de cocaína

Guarda da cidade de Mogi Mirim apreendeu 37 pacotes de maconha apelidada de 'Bolso Bek'
Foto: Reprodução/Guarda de Mogi Mirim
Guarda da cidade de Mogi Mirim apreendeu 37 pacotes de maconha apelidada de 'Bolso Bek'

Um jovem de 17 anos foi detido nesse sábado (2) por tráfico de drogas em Mogi Mirim, no interior de São Paulo. Ele vendia porções de maconha em embalagens estampadas com a foto do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

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Os policiais apreenderam 37 porções de maconha com a foto do presidente e as inscrições "Bolso Bek" e "na primeira, legalizo", posição contrária a de Bolsonaro, que já se manifestou diversas vezes contra a legalização da maconha

Os policiais receberam uma denúncia anônima sobre o adolescente e, por volta das 16h do sábado, o encontraram em uma praça do bairro Vila Dias. Ele foi abordado e confessou o crime de tráfico de drogas. 

O jovem tinha dois microtubos de cocaína no bolso e indicou o local onde escondia o resto da droga. Com a ajuda de um cão farejador, os policiais localizaram as 37 porções do " Bolso Bek ", além de 28 microtubos de cocaína e R$ 7,00.

O jovem foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude de Mogi Mirim e permanece detido. O caso foi registrado como o ato infracional por tráfico de drogas na delegacia do município.

Foto: Reprodução/Guarda de Mogi Mirim
O Bolso Bek, porção de maconha com a foto de Bolsonaro

Em 2017, um caso parecido também viralizou na internet, mas dessa vez nos Estados Unidos. Pílulas de ecstasy com o formado do rosto do presidente norte-americano Donald Trump estavam sendo fabricadas em Amsterdã, na Holanda, e exportadas para os EUA.

Recentemente, o governo Bolsonaro também anunciou que pretende implantar o "drogômetro", uma espécie de bafômetro que detecta até oito tipos de drogas pela saliva dos motoristas. 

Em entrevista ao jornal O Globo , o chefe da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Luiz Roberto Beggiora, afirmou que além de identificar os motoristas que consumiram bebida alcoólica, a fiscalização agora também fará testes para detectar o uso de drogas. 

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“Além dos etilômetros, que detectam o uso de álcool, já popularizados nas blitzes de trânsito como ‘bafômetros’, a ideia é implantar os ‘drogômetros’, capazes de identificar se o condutor utilizou maconha , cocaína, ecstasy e outros entorpecentes. Quatro aparelhos com tecnologia estrangeira estão sendo considerados em estudo”, afirmou.