PF faz operação contra tráfico de drogas pelo WhatsApp em SP e outros 4 estados

Operação Dealer busca desarticular uma organização criminosa que negociava drogas por meio da rede social; são 10 mandados de prisão

Polícia Federal deflagra operação para conter tráfico de drogas pelas redes sociais; negociação era feita no WhatsApp
Foto: Divulgação/Polícia Federal
Polícia Federal deflagra operação para conter tráfico de drogas pelas redes sociais; negociação era feita no WhatsApp

Com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que negociava drogas por meio de uma rede social, a Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (12), a Operação Dealer. Ao todo, eram cumpridos dez mandados de prisão temporária e outros dez de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Sergipe e Minas Gerais.

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De acordo com as investigações – que tiveram início em abril do ano passado, após um grupo publicar uma série de anúncios nas redes sociais – a droga era negociada por meio do WhatsApp. Havia um grupo responsável pelo tráfico de drogas no mural, que atuava de forma organizada, com membros agindo com funções distintas, sujeitas a um comando centralizado.

Alguns agentes se infiltraram em um grupo da rede social, onde a droga era vendida. Por lá, os traficantes postavam vídeos e fotos para fazer a “propaganda” da droga vendida – a maior parte dela sintética, como ecstasy ( LSD ) e MDMA.

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Algumas das remessas negociadas eram, inclusive, enviadas pelos Correios. Agora, a polícia investigará também quais os pacotes que estão a caminho de serem entregues a usuários em todo o Brasil, beneficiados pelo tráfico no WhatsApp .

Os mandados foram expedidos, a pedido da PF, pela 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo nas cidades paulistas de Indaiatuba, Casa Branca, Osvaldo Cruz, Bauru e Birigui. Também houve diligências em Aracaju, Florianópolis, Curitiba e Divinópolis (MG).

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Os investigados estão sendo indiciados pela prática de crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com penas de três anos a 15 anos de prisão, passível de multa. No grupo, participavam cerca de 200 internautas, mas apenas dez deles eram de fato traficantes. Os demais eram, pelo que indica as investigações até agora, usuários das drogas.

* Com informações da Agência Brasil.