Ministério Público apresenta mais duas denúncias contra João de Deus

Médium é novamente acusado de estupro, dessa vez de cinco pessoas, e de posse ilegal de armas; João de Deus está preso desde 16 de dezembro

Preso desde o dia 16 de dezembro, João de Deus já foi denunciado por abuso sexual anteriormente
Foto: Reprodução
Preso desde o dia 16 de dezembro, João de Deus já foi denunciado por abuso sexual anteriormente


O Ministério Público do Estado Goiás (MPE-GO) fez mais duas denúncias contra o médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus. Uma denúncia é por causa de suposto estupro de vulnerável, em relação a cinco vítimas (quatro delas do estado de São Paulo e uma do Distrito Federal), e a outra por posse ilegal de arma de fogo.

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Mais uma vez, foi pedida a decretação de prisão preventiva de João de Deus e o bloqueio de dinheiro do médium para garantir eventual ressarcimento às vítimas em caso de reparação de danos.

Conforme nota do MPE-GO , “as vítimas dos cinco casos agora denunciados tinham entre 23 e 38 anos à época dos fatos, que ocorreram entre março de 2010 e julho de 2016”.

De acordo com os promotores, contra o médium também há depoimentos de mais seis mulheres que também alegam ter sido molestadas, mas os crimes caíram em prescrição. “Elas tinham entre 23 e 51 anos à época dos fatos, entre 1996 e 2009”. Essas testemunhas “são dos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e do Distrito Federal”

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Quanto ao suposto porte ilegal de arma de fogo, a denúncia contra o médium também incriminaria sua mulher, Ana Keyla Teixeira. A investigação apreendeu cinco amas no quarto do casal, “três delas de uso permitido e duas de uso restrito ou proibido (...) uma não possuía marca de identificação e outra estava sem número de série”.

Filho de João de Deus também denunciado

Foto: Cesar Itiberê/ Fotos Públicas
João de Deus recebeu mais duas denúncias do MP


O Ministério Público também denunciou Sandro Teixeira de Oliveira, filho do líder espiritual, sob acusação de “coação no curso do processo e corrupção ativa de testemunha.” Segundo os promotores, Sandro Teixeira estava armado quando coagiu uma testemunha um dia após ela ter comparecido à delegacia.

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Além da coação, o MPE afirma que “Sandro teria oferecido vantagens para obter o silêncio dessa testemunha, oferecendo pedras que seriam preciosas, beneficiando João de Deus ”.

*Com Agência Brasil