A Procuradoria-Geral da República (PGR) manteve sua recomendação sobre o encarceramento do médium João de Deus após a avaliação médica não apontar nada grave. A reavaliação foi feita após um pedido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.
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Com isso, João de Deus
passou por uma avaliação médica dentro do presídio, mas os especialistas disseram que o líder espiritual estava "clinicamente bem". A defesa dele afirma que seu estado de saúde é “crítico” e pede para que a Justiça conceda prisão domiciliar ao homem, de 76 anos.
O pedido de revisão aconteceu após a juíza Marli de Fátima Naves ter negado que o médium fosse transferido do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO) para um hospital. De acordo com ela, não há, “até a presente data”, qualquer variação no estado de saúde do médium que exija sua mudança.
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A decisão aconteceu um dia depois que o presidente do Toffoli
determinou que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informasse a situação de saúde de João de Deus.
Na última quarta-feira (2), o médium passou mal e recebeu atendimento médico na unidade prisional onde está detido preventivamente. Na sequência, ele foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Goiânia, onde foi submetido a uma série de exames clínicos.
No mesmo dia, um dos advogados do líder espiritual em Goiânia, Alex Neder, disse que o médium começou a passar mal no último dia 26. “A situação dele, antes da prisão, já era diferenciada e preocupante. Com a prisão, a saúde dele se agravou”, reclamou Neder ,afirmando que a unidade prisional não tem infraestrutura adequada para atendimento em saúde.
João Teixeira de Faria retornou ao presídio na madrugada de quinta. A defesa dele afirma que seu estado de saúde é “crítico” e pede para que a Justiça conceda prisão domiciliar. João de Deus
tem 76 anos, submeteu-se em 2015 a uma cirurgia e tratamento por causa de um câncer no estômago e, segundo a assessoria da Casa Dom Inácio de Loyola, onde o médium prestava atendimento espiritual, é cardiopata.