O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não foi convidado para a posse de Bolsonaro, que acontecerá no dia 1º de janeiro, em Brasília. A declaração foi feita neste domingo (16) através das redes sociais de Araújo.
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De acordo com uma publicação no Twitter do futuro ministro, o presidente da Venezula não recebeu convite para a posse de Bolsonaro visto que "não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira". Ele também disse que a decisão foi tomada em "respeito ao povo venezuelano".
Para Araújo, este e o momento em que "todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela ". Confira o post:
Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) 16 de dezembro de 2018
A posse do presidente eleito deve contar com a presença de chefes de Estado de vários países, principalmente dos vizinhos e sul-americanos, que costumam ser convidados para a cerimônia brasileira.
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Posse de Bolsonaro não terá Maduro, mas Venezuela tentou aproximação com o Brasil
El Presidente de la República Bolivariana de Venezuela @NicolasMaduro , extiende sus felicitaciones al pueblo del Brasil, por la celebración cívica de la 2da vuelta electoral, en la que resultó favorecido @jairbolsonaro como Presidente Electo de ese hermano país. pic.twitter.com/46HtNRySkB
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) 28 de outubro de 2018
No dia seguinte à vitória de Bolsonaro nas urnas, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, tentou aproximação com o presidente eleito. Arreaza escreveu, também no Twitter, que Maduro parabenizava Brasil pelas eleições e pedia que o presidente eleito retomasse "o caminho das relações diplomáticas de respeito" com a Venezuela.
"O governo bolivariano aproveita a ocasião [eleição de Bolsonaro] para exortar o novo presidente eleito do Brasil a retomar, como países vizinhos, o caminho das relações diplomáticas de respeito, harmonia, progresso e integração regional, pelo bem-estar dos nossos povos", disse em nota.
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A posse de Bolsonaro acontecerá no dia 1º de janeiro de 2019.