Nesta terça-feira (29), nono dia desde que a greve dos caminhoneiros teve início em todo o País, alguns postos de gasolina começaram a ser reabastecidos. Porém, embora essa informação traga esperança de que o dia seja de tímida retomada da normalidade, protestos continuam em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal.
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Foram registrados, na manhã de hoje, manifestações referentes à greve dos caminhoneiros em Alagoas, no Ceará, no Distrito Federal, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, em Mato Grosso do Sul, em Mato Grosso, na Paraíba, em Pernambuco, no Paraná, no Rio Grande do Norte, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, em Sergipe, em São Paulo e em Tocantins.
Ainda assim, falta combustível em pelo menos nove dos 54 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutra Aeroportuária (Infraero) no país.
Em balanço atualizado à 1h05 desta terça-feira (29), a empresa informou que monitora o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais.
Os aeroportos que estão com falta de combustível são Foz do Iguaçu (PR), Paulo Afonso (BA), Teresina (PI), Palmas (TO), João Pessoa (PB), Ilhéus (BA), Cuiabá (MT), Imperatriz (MA) e Petrolina (PE). Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem as companhias para consultar a situação de seus voos.
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Confira a fila de carros para abastecer em São Paulo
Apesar da falta de querosene, os aeroportos estão abertos e têm condições de receber pousos e decolagens. Nos terminais em que o abastecimento está indisponível no momento, as aeronaves que chegarem só poderão decolar se tiverem combustível suficiente para a próxima etapa do voo.
Reflexos da greve dos caminhoneiros na Ceagesp e no Porto de Santos
Ainda na manhã dessa terça alguns caminhões foram vistos na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo ( Ceagesp ), o maior centro de distribuição de alimentos do Brasil, localizada na zona oeste da capital paulista.
Os reflexos da greve dos caminhoneiros no local ainda são percebidos, devido à baixa movimentação de caminhões na central, mas a paralisação já não é mais total – o que representa melhora. Em compensação, o maior porto do País, o Porto de Santos, continua parado e não há estimativa sobre quando ele voltará a ser abastecido.
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* Com informações da Agência Brasil.