![Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha foi um dos representantes do governo na reunião com lideranças de caminhoneiros Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha foi um dos representantes do governo na reunião com lideranças de caminhoneiros](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/2u/lg/xq/2ulgxq8lr32d4z0gxf0uypmrc.jpg)
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta-feira (25) que o governo confia no cumprimento do acordo firmado com caminhoneiros na reunião realizada nessa quinta-feira (24) com as lideranças do movimento. Apesar do anúncio de que a mobilização que provocou desabastecimento e afetou serviços em todo o País seria suspensa por 15 dias, novos protestos foram registrados em 24 estados e no Distrito Federal nesta manhã .
"A nossa aposta é que o movimento vá sendo desmobilizado progressivamente. Temos certeza de que eles irão cumprir o compromisso assumido conosco", disse o ministro Eliseu Padilha .
Apesar do otimismo, o chefe da Casa Civil do governo Temer evitou cravar um prazo para a normalização da situação no País. "Não sei se terá normalidade total no final de semana. É impossível prever hoje com que tempo vamos ter plena normalidade" O comando das lideranças não é instantâneo, não é imediato. O governo confia que tudo aquilo que foi ajustado com os caminhoneiros seja cumprido de parte a parte. Nós cumprimos a nossa parte e eles cumprem a parte deles", completou Padilha.
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Governo cedeu
O acordo com governo com os representantes dos caminhoneiros prevê que a Petrobras assuma o compromisso de manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias, enquanto o governo costura outras formas de reduzir os preços do combustível.
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Na última quarta-feira (23), o presidente da Petrobras, Pedro Parente, tinha mantido o compromisso de custear os primeiros 15 dias de desconto. Mas ontem o governo federal se comprometeu a custear mais 15, com o dinheiro da União. Com isso, são estimados, no total, R$ 350 milhões de desconto no combustível.
Além disso, o governo prometeu uma previsibilidade mensal nos preços do diesel até o fim do ano, sem mexer na política de reajustes da Petrobras, e disse ainda que vai subsidiar a diferença do preço em relação aos valores estipulados pela estatal a cada mês.
Por fim, o acordo tecido pelos ministros Eliseu Padilha, Eduardo Guardia (Fazenda) e Carlos Marun (Secretaria de Governo) também se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o diesel até o fim do ano. Também negociará com os estados, buscando o fim da cobrança de pedágio para caminhões que trafegam vazios, com eixo suspenso.
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*Com informações da Agência Brasil