A lista de desaparecidos ainda inclui outras quatro pessoas: Selma da Silva, Eva da Silveira, Valmir Santos e Gentil Rocha
Rovena Rosa/Agência Brasil - 1.5.18
A lista de desaparecidos ainda inclui outras quatro pessoas: Selma da Silva, Eva da Silveira, Valmir Santos e Gentil Rocha

Mais uma pessoa foi incluída na lista de desaparecidos após o desabamento do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, na região central da capital paulista . O advogado Alexandre de Menezes, de 40 anos, foi colocado na lista pela Polícia Civil após sua família ter registrado na segunda-feira (14) um boletim de ocorrência sobre o seu desaparecimento. Menezes estaria morando no edifício.

A lista de desaparecidos ainda inclui outras quatro pessoas: Selma Almeida da Silva, Eva Barbosa da Silveira, Valmir Souza Santos e Gentil de Souza Rocha. Já os gêmeos Wendel e Werner da Silva Saldanha, de 10 anos, Francisco Lemos Dantas, 56 anos, e Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, 39 anos, foram encontrados pelos bombeiros em meio aos escombros.

Fim das buscas

Após 13 dias de trabalho desde que o edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, centro de São Paulo, foi tomado por chamas após um curto-circuito e desabou, as buscas foram encerradas no último domingo (13).

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Muito emocionados, os bombeiros que estavam presentes no local, representando os 1,7 mil homens que trabalharam nas buscas ao longo destas duas semanas, se abraçaram em um grande círculo e fizeram uma oração para agradecer o trabalho que conseguiram realizar. “Salve o corpo de bombeiros do Estado de São Paulo e todos que nos ajudaram nesta missão”, disseram no final.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, Max Mena, ainda há restos mortais a serem identificados, que foram encontrados ao longo dos últimos dias. Por outro lado, o governador de São Paulo, Márcio França, explica que não havia mais expectativa alguma com a sequência dos trabalhos, por isso as buscas foram encerradas.

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 “O máximo que a gente pode fazer do ponto de vista de profundidade é essa. O resto [dos corpos] não deve ter mais existência, deve ter sumido junto com toda a situação, porque é muito calor e o corpo desaparece praticamente, é comum nesse tipo de tragédia”, afirmou França sobre os corpos que continuam desaparecidos.


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