Colaborador de vereador ouvido no caso Marielle Franco foi morto a tiros no último domingo
Reprodução/Facebook
Colaborador de vereador ouvido no caso Marielle Franco foi morto a tiros no último domingo

O corpo de Carlos Alexandre Pereira Maria, 37 anos, foi encontrado dentro de um carro, na Taquara, zona oeste do Rio de Janeiro, na noite desse domingo (8). Morto a tiros, ele era líder comunitário e representava a região na Câmara, além de ser colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS), ouvido no caso da morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março.

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O crime ocorreu dois dias após Siciliano depor na Delegacia de Homicídios (DH) da Capital sobre o caso de Marielle Franco . Até o momento, não há detalhes sobre o motivo do assassinato de Carlos Alexandre, que será investigado. Por enquanto, o 18º BPM (Jacarepaguá) foi acionado ao local, e aagentes da DH fizeram perícia. 

O corpo da vítima foi encontrado por policiais militares na Estrada Curumau, na localidade conhecida como Boiúna. De acordo com o jornal O Dia , o colaborador era responsável por identificar as necessidades dos moradores da área e as repassaria a Siciliano.

De acordo com o jornal O Globo , o crime aconteceu por volta das 20h45 e, conforme informaram testemunhas, pouco antes de atirar contra a vítima, um dos assassinos gritou: "Chega para lá que a gente tem que calar a boca dele". Depois, abriu fogo.

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A vítima utilizava um colete azul com o nome de Siciliano em eventos da prefeitura. Segundo a assessoria, todos os colaboradores precisam assinar um termo de responsabilidade no momento em que recebem a roupa e todos os coletes são devidamente numerados.

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Uma das linhas de investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil busca compreender se Carlos Alexandre tinha alguma relação com milicianos de Taquara . Além disso, será investigada, pela própria DH, a relação dele com o vereador Siciliano.

Depoimento de Siciliano

O vereador Marcello Siciliano depôs sobre o caso da morte de Marielle Franco na última sexta-feira. Seu depoimento ocorreu um dia após o vereador Zico Bacana (PHS) ir à Delegacia de Homicídios. Pelo menos seis vereadores foram ouvidos pela polícia e, segundo o próprio Siciliano, todos os parlamentares da Câmara Municipal do Rio de Janeiro foram chamados para depôr.

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