Uma operação conjunta entre a Polícia Civil, a Polícia Federal e a Receita Federal localizou, na noite desta quinta-feira (1º), uma carga de 1,3 tonelada de cocaína pura no Porto do Rio. A droga estava embalada em 48 pacotes, dentro de dois contêineres.
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De acordo com a polícia, essa "foi uma das maiores apreensões de cocaína da história do Rio de Janeiro". A cocaína pura estava chegando na cidade, mas não se sabe ainda a origem e o destino exato da carga. Os contêineres chegaram ao porto na quarta-feira (28).
Para a Globo News , o delegado da Desarme, Fabrício Oliveira, afirmou que a apreensão foi histórica, inclusive, nacionalmente. "A gente acredita que é a maior apreensão de cocaína da história do Rio de Janeiro e uma das maiores do Brasil", explicou.
No processo de identificação da droga, foram utilizados um aparelho de raio X e cães farejadores. A intenção do uso do equipamento e dos cães era de localizar armas e drogas que se encontravam em trânsito no Rio.
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As investigações prosseguirão com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal. Segundo nota enviada à imprensa, a cocaína é considerada pura pois não foram identificadas misturas.
Seis toneladas de maconha
É tempos de grandes apreensões. Isso porque, há quatro dias, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou um caminhão carregado com seis toneladas de maconha e cerca de 3,5 mil munições para fuzis calibre 7,62 milímetros, além de 42 frascos de lança-perfume.
O veículo, conduzido por um homem de 60 anos, foi parado no quilômetro 23 da rodovia BR-262, na região de Três Lagoas (MS), no final da tarde da última segunda-feira (26) e a informação foi divulgada somente na terça-feira (27).
De acordo com a PRF, o motorista do caminhão foi preso em flagrante e disse ter pego o veículo já carregado na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, e o entregaria a outra pessoa na rodovia BR-040, próximo ao Rio. O homem contou que receberia R$ 3 mil pelo serviço.
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Segundo as investigações da polícia rodoviária, a droga e a munição iriam abastecer as facções criminosas que atuam em comunidades da capital fluminense – cuja segurança pública está sob intervenção federal.
* Com informações da Agência Brasil.