Polícia Federal aprendeu armas e drogas ao cumprir mandados em cinco cidades contra suspeitos de ligação com o PCC
Divulgação/Polícia Federal
Polícia Federal aprendeu armas e drogas ao cumprir mandados em cinco cidades contra suspeitos de ligação com o PCC

A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (21) dez suspeitos de integrarem um grupo associado ao  PCC, facção criminosa surgida em São Paulo e que hoje atua em diversos estados do País.

As prisões se deram no âmbito da Operação Frater, que envolveu o cumprimento de 12 mandados de prisão temporária e 19 mandados de buscas e apreensão na capital paulista, em Mogi das Cruzes, em Santo André, em Jarinu e na Praia Grande, todas no estado de São Paulo.

De acordo com a PF, os alvos da ofensiva deflagrada nesta manhã eram investigados há quase dois anos. As apurações indicaram que o grupo criminoso recebia cocaína na capital paulista e fazia a distribuição para os locais de venda controlados pelo PCC dentro e fora da cidade.

A quadrilha foi descoberta a partir de flagrante ocorrido em abril de 2016, quando duas pessoas que atuavam no repasse de armas e drogas ao grupo foram presas no bairro do Ipiranga, zona sul da capital. Na ocasião, a polícia apreendeu 890 kg de cocaína, 11 fuzis, duas pistolas, grande quantidade de munição e três bloqueadores de telefone celular. As armas entraram no País pela fronteira com o Bolívia.

Os dois principais alvos da operação de hoje são irmãos e traficantes. Os oito restantes exerciam diversas atividades para que os valores e a droga fossem distribuídos, segundo as apurações da PF. A lavagem de dinheiro era feita por meio de laranjas e de empresas de fachada, como revendedora de automóveis, dois açougues e uma igreja, cujo pastor é membro da célula criminosa.

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Polícia Federal aprendeu armas e drogas ao cumprir mandados em cinco cidades contra suspeitos de ligação com o PCC

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"Importante golpe"

Em nota, os delegados da Superintendência da PF em São Paulo afirmaram que a prisão desse grupo representa um "importante golpe na estrutura do PCC",  uma vez que foi desarticulada uma "relevante célula da facção responsável pelo tráfico interestadual de drogas e armas".

As dez pessoas presas nesta manhã permanecerão ao menos 30 dias encarceradas, prazo de duração dos mandados de prisão temporária. O tempo de detenção pode ser prorrogado por decisão judicial.

Os investigados devem responder pelos de crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, com penas que podem variar de 3 a 25 anos de prisão, além do pagamento de multa. Alguns dos suspeitos também responderão pelo crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, cuja pena é de reclusão de 3 a 6 anos, mais multa.

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*Com informações da Agência Brasil

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