Um dos chefes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi encontrado morto na tarde desta sexta-feira (16) em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Rogério Jeremias de Simone, mais conhecido como Gegê do Mangue , estava junto com outro procurado da Justiça de São Paulo, Fabiano Alvez de Souza, líder da facção conhecido como Paca.
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Ainda não se sabe quem matou os dois criminosos, mas, em entrevista ao portal G1, o procurador de Justiça Marcio Sérgio Christino afirmou que as duas principais suspeitas são execução por facção rival ou retaliação do próprio PCC .
Em nota enviada à reportagem do portal iG , a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará explica que “equipes da Polícia Militar do estado, da Polícia Civil e da Perícia Forense estiveram realizando os primeiros levantamentos em uma área indígena, no município de Aquiraz, onde dois corpos do sexo masculino, sem identificação, foram encontrados na tarde dessa sexta-feira (16)”.
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“A Perícia Forense trabalha na identificação formal dos corpos através da necropapiloscopia, que consiste na identificação humana de cadáveres a partir das papilas dérmicas ou, caso necessário, por meio de exame de DNA. Todas as circunstâncias do crime estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Detalhes sobre o caso só serão repassados no momento oportuno para não comprometer o andamento das investigações. As diligências estão em andamento para localizar os autores dos homicídios”, diz ainda a nota.
Quem era Gegê do Mangue
Rogério Jeremias de Simone tinha 41 anos e era considerado o terceiro no comando do PCC. Ele atuava no crime desde o ano de 1995, de acordo com o site da Polícia Civil de São Paulo, e havia a suspeita de ele estivesse controlando o tráfico de drogas no Paraguai.
Conhecido como Gegê do Mangue, cumpriu pena por diversos crimes no regime fechado a partir do ano de 200, mas em fevereiro do ano passado, quando estava preso na Penitenciária Presidente Wenceslau II, foi beneficiado por um habeas corpus e colocado em liberdade.
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Semanas depois, entretanto, teve sua prisão preventiva decretada pela 5ª Vara do Júri do Foro Central Criminal São Paulo por homicídio ocorrido em 2004, e, desde então, passou a ser considerado procurado.