Um dia depois do desabamento do viaduto no Eixão Sul , que dá acesso à área central de Brasília , o engenheiro calculista Bruno Contarini, que participou da equipe que projetou o viaduto nos anos 1950, participará de uma visita ao local do desabamento. Ele irá fazer parte da comissão de avaliação do plano de recuperação da obra.
Com o incidente, a área atingida pelo desabamento do viaduto permanecerá interditada em alguns trechos, pelo menos até o próximo dia 19 de fevereiro. Assim, durante esse período, os especialistas deverão realizar perícias técnicas para avaliar se ainda há risco de desabamento, por exemplo, além de limpeza da área e análise para a recuperação do viaduto desmoronado. De acordo com o Detran, caso seja necessário, também ocorrerão interdições em demais trechos, a fim de garantir maior segurança e fluidez na via.
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Para que as perícias e o trabalho de limpeza da área seja realizada, o governo do Distrito Federal precisará de um plano de mobilidade emergencial para que a população não seja tão prejudicada. Assim, uma comissão de representantes de órgãos do governo, especialistas do Conselho Regional de Engenharia (Crea), do Clube de Engenharia e da Universidade de Brasília (UnB) irão elaborar o plano de recuperação do local. Segundo o Crea, o trecho do viaduto deverá ser recuperado em cerca de dois meses.
Tráfego intenso em pontos
Nesta quarta, a cidade enfrenta pontos de retenção no trânsito, mas o impacto não causa grandes transtornos aos motoristas nesta quarta-feira (7). Um dos locais mais prejudicados está na altura dos desvios feitos pelo Departamento de Trânsito (Detran), com a ajuda do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).
A área do Eixão Sul atingida pelo desabamento está interditada parcialmente, com trechos fechados, no sentido Norte-Sul e no Eixo Auxiliar, conhecido como Eixinho L. Na região, o motorista enfrenta trânsito mais intenso do que o normal para o mesmo dia da semana, o que acontece porque é a alternativa mais próxima.
Além disso, o trecho de ligação entre o Eixão Norte e o Eixão Sul, no chamado Buraco de Tatu, também se encontra interditado após a queda do viaduto. Com isso, os veículos precisam contornar a parte inferior da rodoviária para conseguirem chegar à Asa Sul de Brasília. Autoridades de trânsito sinalizam algumas alternativas para os motoristas que desejam fugir do tráfego e que precisam ir para a área central da cidade, tais como a L2 Sul, L4 Sul e a W3 Sul. Nesses trechos, o tráfego flui normalmente.
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*Com informações da Agência Brasil