A cidade aguarda seis milhões de pessoas durante o carnaval
Gabriel Santos/ Riotur
A cidade aguarda seis milhões de pessoas durante o carnaval

A prefeitura do Rio de Janeiro e a Riotur, empresa municipal voltada para o turismo, querem a presença das Forças Armadas durante o carnaval na cidade. O prefeito Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Alves, presidente da Riotur, disseram nesta quinta-feira (11) que o pedido já foi oficializado junto ao governo federal.

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"É preciso que nós todos possamos contar com as tropas federais antes, durante e depois [do evento], e todas as pessoas que estejam na rua estejam garantidas, alegres, felizes de que o Rio de Janeiro estará completamente seguro, sem qualquer espaço para imprevistos", afirmou o prefeito.

Para o presidente da Riotur, é “fundamental” que o exército atue na cidade durante o período. “A tropa federal esteve na olimpíada para um evento de 800 mil pessoas. Quando você reúne 6 milhões de pessoas, é mais do que necessário esse apoio”, disse.

Não é a primeira vez que o Exército atuará na cidade durante o carnaval. Em 2017, em meio à paralisação de parte da Polícia Militar, as Forças Armadas também foram convocadas. Na época, temia-se que uma crise de segurança como a que aconteceu no Espírito Santo fosse deflagrada na cidade.

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Além do possível auxílio das Forças Armadas, o evento deve contar pela primeira vez com o apoio de uma empresa de segurança privada. De acordo com a prefeitura, serão 3.375 agentes nas ruas.

A contratação do serviço, disseram Crivella e Alves, se dará por meio de licitação. Os agentes irão trabalhar desarmados e prestarão auxílio à Polícia Militar e à Guarda Municipal.

A prefeitura também divulgou números e expectativas para as festas de 2018. A cidade aguarda seis milhões de pessoas nos blocos de rua e desfiles das escolas de samba – apenas no Sambódromo são aguardados 500 mil foliões.

Deste total, ao menos 1,5 milhão será de turistas. Assim, espera-se que a taxa de ocupação dos hotéis atinja 90%. De acordo com projeção da Fundação Getúlio Vargas , o evento deve injetar R$3,5 bilhões na economia carioca.

Além do público recorde, disse Marcelo Alves, neste ano o carnaval captou o maior montante em patrocínios na história do evento. Foram R$38,5 milhões, que serão usados, entre outros, para custear câmeras de videomonitoramento que serão espalhadas por locais de grande movimentação.

* Com informações da Agência Brasil

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