Cão farejador Black da Polícia Federal encontrou cocaína apesar do uso de orégano para disfarçar droga
Divulgação/Polícia Federal
Cão farejador Black da Polícia Federal encontrou cocaína apesar do uso de orégano para disfarçar droga

A Polícia Federal apreendeu nesta sexta-feira (29) cerca de 280 quilos de cocaína na Alfândega do Porto do Rio de Janeiro. De acordo com a PF, a droga estava escondida em contêiner que seria enviado à Espanha.

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Os policiais federais encontraram a carga irregular após terem desconfiado do alto valor declarado para uma carga descrita como material para construção. Os agentes da PF contaram com a ajuda do cão farejador batizado de Black para localizar a cocaína, que estava acondicionada no interior de malas de viagem escondidas atrás de blocos de concreto pré-fabricados.

Segundo a corporação, os responsáveis por esconder a droga tentaram dificultar a detecção do entorpecente envolvendo os tabletes de cocaína com uma espécie de material plástico contendo orégano.

A droga foi encaminhada para a Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Litoral brasileiro é porta de saída do tráfico para a Europa

A Polícia Federal já havia feito apreensão semelhante na semana passada, quando um turista esloveno de 52 anos foi  preso após ser flagrado em posse de um veleiro com mais de 50 quilos de cocaína no litoral de Paraty, no sul do Rio de Janeiro. A droga estava com escondida no assoalho do barco.

O homem, segundo apontaram as investigações, morava em Cabo Verde, ilha africana situada numa das principais rotas do tráfico internacional da América do Sul para a África ou Europa.

Foi no Cabo Verde onde  três brasileiros acabaram presos em agosto deste ano após serem flagrados com mais de uma tonelada de cocaína escondida no veleiro em que eles viajavam. De acordo com os familiares e amigos do trio, os velejadores foram contratados para levar a embarcação de Salvador (BA) para Portugal e não sabiam que o barco estava carregado com drogas.

Os amigos lançaram um abaixo-assinado na internet para pressionar o Ministério das Relações Exteriores a ajudar os brasileiros detidos. Em nota, o Itamaraty afirmou que "acompanha o caso e está em contato com as autoridades locais e com as famílias dos brasileiros para prestar a assistência consular cabível".


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