Criminosos tentaram assaltar um carro forte na tarde desta sexta-feira (10), no bairro de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo . Em seguida, eles atearam fogo em pelo menos 11 veículos. Dois dos bandidos entraram em um mercado e simularam um sequestro. A Polícia Militar cercou o local e manteve um cerco, imaginando ser uma situação com refém por mais de duas horas.
Leia também: Presos fazem reféns e matam dois detentos em rebelião que já dura 24 horas no PR
De acordo com a PM, o ataque ao carro-forte começou por volta das 16h30 na Avenida Ragueb Chohfi. Após renderam os seguranças e usando explosivos, os bandidos tentaram abrir o carro-forte, que destrui parte do veículo mas não foi o suficiente para retirar o dinheiro.
Houve troca de tiros com vigias, segundo informações da TV Band, e um dos bandidos teria sido baleado.
Para impedir a chegada da PM, os criminosos atearam fogo em caminhões, ônibus e carros, além de queima pneus. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 11 veículos pegaram fogo.
Dois dos homens entraram em um estabelecimento, onde um fingiu que era refém do outro. De acordo com informações da TV Globo, os dois se redeream por volta das 19h45. Não se sabe o nome dela.
De acordo com informações da TV Globo, ao todo sete homens foram presos, incluindo os que fizeram o refém, mas a Polícia Militar não confirma esse número.
Uma grande operação envolvendo diversas unidades policiais, da PM e da polícia Civil, incluindo dois helicópteros, foi feita para cercar e prender os suspeitos.
Caso Éloa
Há 9 anos, uma situação com reféns próximo do mesmo caso desta sexta-feira, atraiu atenção nacional. No dia 13 de outubro de 2008, Lindemberg Alves fez a namorada Eloá Cristina Pereira Pimentel , de 15 anos, e alguns colegas de escola reféns no apartamento da adolescente, em Santo André, no ABC paulista.
Leia também: Acompanhe tudo que acontece em São Paulo
Após um cerco de quatro dias, somente Eloá e uma amiga, Nayara Rodrigues, ainda eram prisioneiras. A Polícia Militar invadiu o local e na confusão, Lindemberg atirou contra as reféns. Nayara foi atingida e sobreviveu, mas Eloá morreu. O rapaz foi condenado a mais de 98 anos de prisão .