Há quase um ano, em setembro de 2016, assassinos da torcida palmeirense Mancha Alvi Verde emboscaram Daniel Veloso, na época com 22 anos, e o mataram com golpes de barra de ferro. O crime de Daniel? Ser um torcedor corintiano que foi ao estádio ver um jogo com sua namorada. Por sorte, ela conseguiu fugir e de longe presenciar esse crime bárbaro. Desde então a família de Daniel clama por justiça, já que os assassinos estavam foragidos. Estavam. Após meses de inúteis e frustrantes pedidos de ajuda à várias entidades civis e órgãos do judiciário, os parentes de Daniel decidiram recorrer à ROTA.
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Essa ocorrência, que estava aberta há muitos meses e foi resolvida em apenas algumas horas pela ROTA , demonstra claramente uma das suas famosas características: todas as denúncias encaminhadas ao Batalhão Tobias de Aguiar recebem averiguação e andamento imediatos. Os resultados positivos também são imediatos.
“Hoje cedo recebemos, aqui no Quartel, uma denúncia com a descrição e as características de um foragido da Justiça, que seria responsável por um assassinato. Seu provável local de esconderijo também nos foi informado. Eu e meus Policiais: Cabos PM Ivair e Sobral e o Soldado PM Diego, embarcamos na nossa viatura e rumamos para local”, relata o Sargento PM Cleiton, que comandou essa operação.
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“Ao chegar no endereço, fomos recebidos por familiares do suspeito, que nos deram livre acesso à residência. Conduzimos uma busca rápida e encontramos o foragido num quarto. Ele não ofereceu nenhuma resistência. Após efetuarmos a confirmação positiva da sua identidade passamos os dados para nossa Base, que nos retornou com a informação de que este realmente era o foragido da justiça, acusado pelo homicídio do Daniel”, completa o Sargento.
Os PMs conduziram o assassino para a Delegacia de Itapevi, cidade onde o crime havia acontecido, e que vinha investigando este caso.
A ROTA fez a sua parte: deu uma promoção ao criminoso de “foragido” para “preso”. Agora é torcer para que o judiciário faça a sua parte e confira ao assassino o vergonhoso e merecido título de “presidiário”. Por muitos e longos anos.