Apesar de não haver confirmação sobre a proporção do prejuízo, é possível ver a cobertura do Velódromo tomada pelo fogo
Reprodução/Twitter
Apesar de não haver confirmação sobre a proporção do prejuízo, é possível ver a cobertura do Velódromo tomada pelo fogo

Na madrugada deste domingo (30), um incêndio atingiu o Velódromo no Parque Olímpico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O local, que foi usado durante as Olimpíadas durante as provas de ciclismo de pista, estava fechado. Ainda não há confirmação oficial da polícia sobre a causa do acidente, mas suspeita-se que um balão tenha provocado as chamas.

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Apesar de terem controlado o fogo, o Corpo de Bombeiros permaneceu no Velódromo até às 7h40, com o trabalho de rescaldo. A ajuda foi acionada à 0h26, quando cerca de 20 homens e quatro veículos combatiam as chamas no local.

Segundo a corporação, não houve vítimas, mas ainda não é possível afirmar qual a proporção dos danos materiais e a causa das chamas só poderá ser comprovada após perícia. No entanto, testemunhas afirmam que era visível perceber a cobertura do espaço sendo atingida pelo fogo.

Repercussão

Em suas redes sociais, o ministro do Esporte, Leandro Picciani afirmou que a causa do incêndio era por conta de um balão. “Uma triste notícia desta madrugada. Um balão atingiu o Velódromo da Barra da Tijuca, RJ”, escreveu ele, que também é deputado federal licenciado pelo PMDB do Rio, no Twitter.


No Facebook, Picciani divulgou uma nota na íntegra em nome do Ministério do Esporte. Veja o texto na íntegra:

"O Ministério do Esporte lamenta profundamente o incidente ocorrido nesta madrugada na Velódromo do Parque da Barra e, ao mesmo tempo, critica essa prática criminosa de soltar balão. O Velódromo, legado dos Jogos Olímpicos brasileiro, vinha sendo utilizado por atletas e pela comunidade do Rio de janeiro.

Aguardamos e confiamos na apuração e punição dos envolvidos por destruírem mais do que um bem público, um equipamento comum a todos. Após a perícia dos Bombeiros, avaliaremos os danos e medidas a serem adotadas para recuperação desse importante bem nacional."

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Durante a madrugada, o ministro postou vídeos que flagravam a prática de soltar balões nos arredores do centro esportivo. Ele também publicou uma foto com resquícios de balões encontrados na área. "Absurdo! Além do balão que queimou o Velódromo, vários outros caíram no Parque Olímpico", escreveu.




Utilizado apenas uma vez após as Olimpíadas, o espaço foi entregue apenas em 26 de junho, sendo a última obra a ficar pronta, custando R$ 143 milhões. Por ano, o Velódromo custa R$ 11 milhões para se manter, considerando gastos com limpeza, manutenção e as contas de energia e água.

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