O Rio de Janeiro continua lindo, mas, hoje, parado. Isso porque, manifestações contra as reformas trabalhistas e da Previdência – convocadas para esta sexta-feira (30), como parte de uma greve geral organizadas por centrais sindicais – provocaram uma série de bloqueios por toda a cidade.
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Ao todo, por volta das 8h desta sexta, o Rio de Janeiro registrava 50 quilômetros de lentidão por conta das manifestações. Às 6h20, a cidade entrou em estágio de atenção.
O estágio de atenção é um nível intermediário em uma escala de três - o de vigilância denota normalidade no trânsito da cidade e o de alerta mostra que há problemas mais graves. O estágio de atenção significa que há reflexos relevantes na mobilidade.
Às 7h35, haviam interdições na Avenida Brasil, na pista central, no sentido centro, na altura da Penha; na Avenida 20 de Janeiro, que dá acesso ao Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim e na Rua Leopoldo Bulhões, na altura dos Correios.
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Por causa da manifestação nas proximidades do Galeão, o BRT (corredor exclusivo de ônibus) Transcarioca opera com intervalos irregulares.
Quem aderiu à greve
O Sindicato dos Bancários informou que os trabalhadores da cidade estão aderindo à greve geral desta sexta-feira. A expectativa do sindicato, que representa a categoria, é de que as agências bancárias, além dos cinco centros administrativos dos bancos, não funcionem nesta sexta.
Além disso, a greve atinge também a área da educação. A Secretaria de Estado de Educação informou que as unidades escolares funcionarão normalmente. Em contraponto, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) diz que os professores aderiram à greve.
O transporte público, no entanto, funciona normalmente em toda a cidade.
Assim como no Rio de Janeiro, outras cidades como São Paulo e Brasília sofrem como uma série de manifestações. A greve geral, no entanto, não ganhou a mesma adesão que em outras oportunidades na capital paulista.
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* Com informações da Agência Brasil.