A Polícia Federal deflagra, nesta sexta-feira (23), uma operação contra o comércio irregular de anabolizantes e outras drogas em seis estados brasileiros. As investigações da chamada Operação Proteína começaram em julho de 2016 e têm como alvo três grupos criminosos.
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Ao todo, são cumpridos 30 mandados de prisão e 75 de busca e apreensão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A Operação Proteína teve início após denúncias sobre o comércio dessas substâncias ilícitas em academias, lojas de suplementos alimentares e por particulares, no município gaúcho de Rio Grande.
As investigações resultaram numa primeira operação, chamada de Black Dragon, deflagrada em dezembro do ano passado. Ela descobriu que os produtos eram fornecidos pelos três grupos criminosos, baseados em São Paulo. Eles importavam irregularmente essas substâncias do Paraguai, Argentina e Índia.
Segundo a Polícia Federal, há indícios de falsificação e comercialização de medicamentos adulterados, como hormônios de crescimento, e de aquisição de anabolizantes no mercado interno, de forma fraudulenta, desviados para revenda clandestina.
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A PF estima que as três organizações criminosas movimentavam R$ 2 milhões por mês. Os grupos contavam, inclusive, com a participação de policiais federais, civis e militares.
Maior apreensão de anabolizantes
No ano passado, a polícia do Rio Grande do Sul apreendeu milhares de comprimidos e de ampolas de mais de 40 tipos de anabolizantes em uma central de distribuição ilegal em Porto Alegre.
Esta foi a maior apreensão de drogas sintéticas já realizada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico da Polícia Civil. Na ocasião, um homem de 33 anos foi preso por tráfico de drogas.
Segundo a corporação, na central de distribuição de drogas sintéticas anabolizantes foram apreendidos mais de 8.500 comprimidos e mais de 1.000 ampolas, além de centenas e frascos de drogas injetáveis.
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A polícia apurou que os anabolizantes seriam distribuídos em diversas regiões do estado. De acordo com o diretor de investigação, delegado Leonel Carivali, as investigações continuaram de forma sigilosa. Não foi divulgado se tal apreensão teve relação ou não com a Operação Proteína.
* Com informações da Agência Brasil.