Grupo rouba R$ 120 milhões no Paraguai e polícia aponta para o PCC; veja vídeo

Assalto cinematográfico aconteceu na sede de uma transportadora de valores no município de Ciudad del Este, vizinho à paranaense Foz do Iguaçu

Um policial foi morto e quatro pessoas ficaram feridas durante o assalto à transportadora Prosegur no Paraguai
Foto: Reprodução/Imneuquen
Um policial foi morto e quatro pessoas ficaram feridas durante o assalto à transportadora Prosegur no Paraguai

Cerca de 30 bandidos fortemente armados protagonizaram um assalto cinematográfico a uma unidade da transportadora de valores Prosegur, em Ciudad del Este, na fronteira entre o Paraguai e o Brasil, na madrugada desta segunda-feira (24). 

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O assalto, considerado por enquanto como o maior da história do Paraguai , está sendo atribuído ao PCC, organização criminosa que atua no Brasil e domina vários presídios no País.

Segundo a imprensa paraguaia, o grupo invadiu a sede da transportadora – que fica a 4 quilômetros da Ponte Internacional da Amizade, no oeste do Paraná – e fugiu em direção à cidade vizinha, Hernandárias, levando cerca de US$ 40 milhões (o que equivale a cerca de R$ 120 milhões).

O assalto aconteceu por volta das 1h30 desta segunda, no horário local (2h30 no horário de Brasília).

Para efetuar o ataque, os criminosos usaram dinamites e trocaram tiros com os vigilantes. Um policial morreu na tentativa de capturar os assaltantes e outras quatro pessoas ficaram feridas. Na fuga, ao menos 15 veículos foram incendiados. 

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Em entrevista concedida à radio ABC Cardinal na manhã desta segunda, o ministro do Interior paraguaio, Lorenzo Lezcano, afirmou que os criminosos eram brasileiros. De acordo ele, a maioria dos carros usada no assalto tinham placa do Brasil, e uma vítima relatou que ouviu eles falando em português.

Reincidência

Há três anos, o cofre da empresa de transporte de valores Prosegur já havia sofrido uma outra tentativa de assalto. Em 2014, ladrões tentaram acessar o cofre abrindo um túnel, que foi descoberto.

O imóvel, próximo à sede da empresa, usado para iniciar o túnel, havia sido alugado por um cidadão brasileiro. Pelo menos seis paraguaios que trabalharam na escavação foram presos.

Na época, a Polícia Nacional do Paraguai investigou a associação de contrabandista paraguaio com o crime organizado que nasceu nos presídios do estado de São Paulo. A tentativa de assalto em 2014, no entanto, não teve sucesso, ao contrário da desta segunda-feira.

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* Com informações da Agência Ansa.