Uma auxiliar de creche foi baleada dentro do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) Chanceler Willy Brandt, no bairro Jacarezinho, localizado na zona norte do Rio. A funcionária foi ferida durante um confronto entre policiais e criminosos nas proximidades da unidade escolar.
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De acordo com a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Jacarezinho, policiais foram atacados por criminosos durante patrulhamento na localidade conhecida como Fundão. Os agentes dizem que foram informados de que uma funcionária de uma escola local havia sido ferida de raspão no braço somente após o registro na 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo). A auxiliar de creche foi atendida no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na zona norte carioca. O fato ocorreu na manhã da última segunda-feira (17).
Por meio de seu perfil em uma rede social, o secretário municipal de Educação , César Benjamin, comentou o ocorrido. “Demos muita sorte: ela estava com uma criança no colo. O tiro a pegou de raspão e não atingiu a criança. Não havia polícia na área. Foi conflito entre bandidos. Vou visitar a escola”, disse.
Caso Maria Eduarda
No dia 30 de março, a estudante Maria Eduarda Alves da Conceição, 13 anos, foi morta após ser atingida por três disparos de arma de fogo dentro da quadra da Escola Municipal Jornalista Daniel Piza, também na zona norte do Rio de Janeiro . Os tiros acertaram o pescoço (duas vezes) e a nádega da garota.
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O exame de necropsia realizado pela Polícia Civil aponta que os disparos partiram de um fuzil e vieram da mesma direção. Não se sabe, no entanto, se os disparos foram feitos por policiais ou por criminosos.
No momento da morte da menina Maria Eduarda, um confronto entre policiais e bandidos ocorria do lado de fora da escola. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que dois suspeitos são executados por dois soldados da PM – que posteriormente foram presos.
No início deste mês, professores fizeram um ato em frente à prefeitura do Rio para reivindicar que não fossem mais realizadas operações policiais durante o horário escolar. Entretanto, como ocorreu no caso da funcionária baleada na creche em Jacarezinho, as ações continuam a ser feitas.
* Com informações da Agência Brasil