Obras no Rio Tietê irão custar R$ 55,9 milhões ao governo do Estado; previsão de término é de 12 meses
Diogo Moreira/A2img/Governo de São Paulo
Obras no Rio Tietê irão custar R$ 55,9 milhões ao governo do Estado; previsão de término é de 12 meses

O Governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (1º) que irá investir R$ 55,9 milhões nas obras de desassoreamento de mais um trecho do rio Tietê, entre a barragem da Penha e o lado da barragem Edgard de Souza, na região metropolitana de São Paulo. A estimativa de que sejam retirados cerca de 500 mil m³ de sedimentos, como areia, argila e materiais inertes, e lixo depositado no fundo do canal. As obras tiveram início hoje.

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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve no local das obras, que irão beneficiar as cidades de São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri e Santana do Parnaíba. “O rio aprofundado ajuda a macrodrenagem de São Paulo, porque o Tietê é o grande ralo de São Paulo. Todos os rios confluem para ele, então, melhora o rio Aricanduva, o Cabuçu, o Mandaqui, e toda a macrodrenagem”, afirmou.

O prazo estimado pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) para conclusão da obra é de 12 meses.

Segundo Alckmin , o desassoreamento também está sendo feito em outros trechos do rio. “De Santana do Parnaíba até a barragem da Penha, a gente vem fazendo com frequência esse trabalho. Esse trecho até Mogi eu acho que faz uns 15 anos que não é assoreado.”

Outras obras

Em outro trecho do rio, de 44,2 quilômetros, entre o córrego Três Pontes, localizado na divisa de São Paulo com Itaquaquecetuba, e o córrego do Ipiranga, em Mogi das Cruzes, o Daee espera remover 343 m³ de sedimentos depositados. Serão investidos R$ 37,7 milhões nas obras, que foram iniciadas em agosto de 2016. A conclusão é prevista para fevereiro de 2018.

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Os serviços irão beneficiar os municípios de Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes. O trabalho realizado em etapas inclui a remoção de pedras e rochas para favorecer o escoamento do rio .

Um dos trechos já concluídos, segundo o governo, é o do Estaleiro-foz do córrego Ipiranga, em Mogi das Cruzes. Já foram desassoreados cerca de 900 metros com a retirada de 46 mil m³ de sedimentos e 450 m³ de rochas. Os equipamentos estão sendo transferidos para o trecho seguinte, de 2,8 quilômetros, do Estaleiro ao Parque Leon Feffer, que inclui a foz do córrego Matadouro e Ribeirão Canudos.

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Há ainda obras do Daee sendo executadas na montante do canal de adução da Sabesp, em trecho de 5 quilômetros do rio Tietê e mais 5 km do rio Paraitinga, nos municípios de Biritiba Mirim e Salesópolis. No trecho, denominado Lote 5, deverão ser retirados 61,5 mil m³ de sedimentos. O investimento é de R$ 6,5 milhões e já foram executados 25% das obras.

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