Depois de uma reunião realizada na noite de ontem (10) e de um apelo feito pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, policiais militares começaram a retomar as atividades de patrulhamento em Vitória, capital do Espírito Santo. Por volta das 16h deste sábado (11), um grupo de PMs se apresentou na Praça Oito, na região central, e outro na Rodoviária da cidade, no bairro Ilha do Príncipe. Alguns estão fazendo o policiamento em viaturas e outros a pé.
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O tenente-coronel Rodrigo Bulhões comandante do Regimento de Polícia Montada, afirmou que policiais de diferentes batalhões estão se apresentando. São, principalmente, oficiais e praças que estavam de férias e de folga e que estão sendo convocados.
“Estão fazendo a chamada geral. Algumas viaturas estavam rodando mais cedo e agora está incorporando mais militares que estavam de férias e de folga. A Polícia Militar quer voltar”, informou o tenente-coronel.
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O governador em exercício, César Colgano, informou, em entrevista à imprensa, que agentes de sete cidades do interior, principalmente no norte do Estado, retomaram as atividades.
Enfrentamento do governo
No início da tarde deste sábado, o ministro Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo da Presidência da República, negou que o governo irá anistiar os PMs que estão paralisados há oito dias.
“Aqueles que, porventura, imaginam que terão qualquer tipo de iniciativa na linha de anistia no Congresso Nacional, eu quero deixar claro que não terá a menor possibilidade de apoio base política do presidente Michel Temer . É importante deixar claro porque existem movimentações iludindo pessoas que estão em greve como se fossem assim: aconteceu a greve e não vai nenhuma tipo de penalização”, afirmou Imbassahy.
Mais cedo, o ministro Raul Jungmann, da defesa, fez um apelo aos militares para que retornem às atividades. “Venham para as ruas para defender o povo”, disse, após reunião no 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha.
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Segundo ele, o governo federal dará total apoio às decisões do governo do Espírito Santo para encerrar a paralisação dos policiais, que reivindicam melhores salários. “Vamos assegurar de forma inflexível e determinada este apoio. As reivindicações são justas, mas o limite da legitimidade e da justiça da reivindicação é a vida, a proteção da sociedade. Não se pode aceitar nenhuma reivindicação que coloque em risco a sociedade. Isso é inaceitável e não será aceito”, afirmou Jungmann.
* Com informações da Agência Brasil