A defesa de Palocci nega as acusações do senador cassado Delcídio do Amaral (foto)
Agência Brasil - 8.9.15
A defesa de Palocci nega as acusações do senador cassado Delcídio do Amaral (foto)

O senador cassado Delcídio do Amaral tem um audiência marcada para as 14h desta sexta-feira (3) com o juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, para prestar depoimento na ação penal que investiga o ex-ministro Antonio Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e mais 13 pessoas, em uma das fases da Operação Lava Jato.

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Delcídio do Amaral  é testemunha de acusação no processo, onde os réus foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Isso porque, em outubro do ano passado, o senador cassado detalhou, por meio de delação premiada, a suposta atuação de Palocci no relacionamento entre empresários e o governo federal – à época, comandado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Segundo o senador cassado, o ex-ministro teria a missão de fazer a ponte entre o governo e os empresários para beneficiar campanhas políticas. “Antônio Palocci era como se fosse o software do Partido dos Trabalhadores (PT), enquanto João Vaccari Neto e José Di Filipi eram hardware, ou seja, executores daquilo que Palocci pensava e estruturava”, afirmou aos procuradores da Lava Jato.

Investigações da Justiça Federal

Além do senador cassado, também prestam depoimento nesta sexta-feira a ex-funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Guimarães Tavares, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e o engenheiro Zwi Skornicki.

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Todos eles assinaram acordo de delação premiada e têm a obrigação de contar tudo o que sabem à Justiça. O horário reservado para tais depoimentos não foi divulgado.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Palocci e o grupo da Construtora Odebrecht teriam estabelecido um “amplo e permanente esquema de corrupção” entre os anos de 2006 e 2015.

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A defesa de Palocci nega as acusações de Delcídio do Amaral. O ex-ministro foi apontado pelos investigadores como o “italiano” – nome que aparece na planilha da Odebrecht –, mas o advogado José Roberto Batocchio rebate, garantindo que o apelido não se refere ao ex-ministro. 

* Com informações da Agência Brasil.

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