![Permanência de presos no telhado de uma das unidades da penitenciária seria uma forma de se protegerem de internos rebelados Permanência de presos no telhado de uma das unidades da penitenciária seria uma forma de se protegerem de internos rebelados](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5m/dw/oo/5mdwoocv95r5pdutt4atmflzo.jpg)
A Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, chegou ao sétimo dia de confronto com o interior do prédio ainda controlado pelos detentos. Três detentos ficaram feridos e foram resgatados por cima dos muros da prisão. Além disso, 11 presos foram transferidos devido ao direito à progressão da pena para o regime semiaberto.
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Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do estado, desde ontem, ao menos 20 detentos já foram levados de Alcaçuz . A maioria foi resgatada na madrugada desta sexta-feira (20), de acordo com a pasta. Foi pedido para que o hospital para onde todos foram deslocados fosse mantido em sigilo para evitar tentativas de resgate. O estado de saúde dos homens também não foi divulgado.
Outros três presos foram transferidos na tarde de sexta por meio de macas içadas pelo Corpo de Bombeiros. A ação foi feita com o auxílio de cordas para ultrapassar os altos muros da penitenciária, uma vez que as forças policiais estaduais só podem acessar livremente a parte de fora da unidade.
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O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte, Caio César Marques Bezerra, falou à imprensa na sexta-feira que a guarda do presídio “está no perímetro externo e nas guaritas”. “O choque e o Bope entraram ontem para definir uma área de não confrontação e estamos mantendo esses limites”, afirmou. “Temos as guaritas para fazer a proteção e o patrulhamento externo”.
Muro dividirá facções
No sábado (21) o governo estadual deve iniciar a construção de um muro entre os pavilhões para separar as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime do RN, como uma medida emergencial para evitar novos massacres em Alcaçuz. A previsão foi dada pelo secretário Caio César.
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Segundo a assessoria de comunicação da secretaria, primeiramente serão instalados contêineres enquanto o muro, que deve ser de concreto, é construído. Ainda não foi divulgada a previsão de término da construção da estrutura. “É imprescindível que haja um obstáculo resistente o suficiente para manter as facções separadas”, opinou o secretário.
*Com informações da Agência Brasil