Após mais uma rebelião no País o presidente da República, Michel Temer, usou o Twitter para afirmar que estava acompanhando a situação na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia da Floresta, na região metropolitana de Natal.
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Em outra mensagem Michel Temer afirmou ter determinado ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que prestasse auxílio ao governo do Rio Grande do Norte para conter a rebelião que durou mais de 14 horas e terminou com a morte de, pelo menos, 10 detentos.
Após os “recados” do presidente da República, o governador Robinson Faria afirmou ter entrado em contato com o ministro da Justiça e ter solicitado que a Força Nacional reforce a segurança na parte externa da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, que é a maior do estado do Rio Grande do Norte.
A Força está no estado desde setembro do ano passado, auxiliando a Polícia Militar em ações de policiamento ostensivo. Na última segunda-feira (9), o Ministério da Justiça e Cidadania autorizou a prorrogação da permanência da Força Nacional por mais 60 dias na região.
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Rebelião
A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz começou na tarde de sábado (14) por volta das 16h30 (horário de Natal) e foi causada pela briga entre duas facções, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato do Crime RN. Após mais de 14 horas de tumulto dentro do complexo penitenciário, a polícia entrou para conter a rebelião e verificar os estragos dentro do complexo. A estimativa da Polícia Militar é que, ao menos, 10 pessoas morreram durante a confusão.
Em entrevista coletiva na manhã deste domingo (15), o secretário de segurança pública, Caio César Bezerra, afirmou que o número de mortes pode ser maior uma vez que a equipe do Instituto Técnico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep) ainda não conseguiu entrar no presídio para fazer a identificação dos mortos e a perícia no local do crime.
Bezerra afirmou também que a rebelião está parcialmente controlada. O tumulto e a briga entre facções ocorreram nos pavilhões 4 e 5 e a Tropa de Choque e a Polícia Militar, estão pacificamente, tentando retomar o controle dos dois pavilhões. O secretário de segurança confirmou a fuga de um detento, mas ele já foi recapturado. Os agentes ainda não conseguiram fazer a contagem dos detentos, logo, este número pode vir a ser maior.
*Com informações da Agência Brasil
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