Um helicóptero sobrevoa um incêndio florestal na encosta de uma montanha perto da cidade de Ofunato, na prefeitura de Iwate, em 28 de fevereiro de 2025, no Japão
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Um helicóptero sobrevoa um incêndio florestal na encosta de uma montanha perto da cidade de Ofunato, na prefeitura de Iwate, em 28 de fevereiro de 2025, no Japão
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O Japão tenta neste sábado (1º) conter vários incêndios florestais, depois que uma superfície recorde em décadas já foi consumida pelas chamas, com saldo de um morto e milhares de evacuados.

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Pelo menos uma pessoa morreu no incêndio iniciado na quarta-feira, que afetou mais de 80 edifícios e obrigou milhares de moradores a deixarem as áreas no entorno da cidade de Ofunato, na região de Iwate, no nordeste do país.

Segundo a agência japonesa de gestão de incêndios, 1.200 hectares já foram arrasados pelas chamas.

"Ainda estamos tentando determinar a superfície afetada, mas é a maior desde 1992", assegurou um porta-voz da agência neste sábado à AFP.

Naquele ano, um incêndio destruiu 1.030 hectares em Kushiro, Hokkaido, no norte do país.

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Neste sábado, 1.700 bombeiros estavam mobilizados em todo o país nos trabalhos para controlar as chamas que continuam ativas, segundo imagens aéreas da emissora pública NHK.

A causa do incêndio ainda é desconhecida neste momento.

Em 2023, o Japão registrou aproximadamente 1.300 incêndios florestais, concentrados entre fevereiro e abril, quando o ar fica mais seco e os ventos aumentam.

O ano de 2024 foi o mais quente registrado no Japão, segundo a agência meteorológica nacional (JMA), em um contexto de fenômenos extremos cada vez mais frequentes em todo o mundo devido à mudança climática.

    AFP

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