Tulsi Gabbard durante sua sabatina no Senado dos Estados Unidos, em Washington, em 30 de janeiro de 2025
MANDEL NGAN
Tulsi Gabbard durante sua sabatina no Senado dos Estados Unidos, em Washington, em 30 de janeiro de 2025
Mandel NGAN

O Senado dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira (12), a indicação de Tulsi Gabbard como diretora dos serviços de inteligência nacional, apesar da oposição de muitos democratas devido aos estreitos vínculos da ex-parlamentar com o Kremlin.

Publicidade

A ex-democrata, de 43 anos, obteve 52 votos a favor e 48 contra para ocupar este cargo estratégico, que assessora o presidente dos Estados Unidos em questões de segurança nacional.

Sua indicação foi uma das mais polêmicas anunciadas pelo republicano Donald Trump após a vitória nas eleições.

O senador republicano Mitch McConnell, ex-líder da maioria no Senado, foi o único membro do Partido Republicano a se opor a Gabbard.

A ex-tenente-coronel foi criticada por ecoar os argumentos do Kremlin para justificar a guerra na Ucrânia, mas também por expressar dúvidas sobre as conclusões dos serviços de inteligência dos Estados Unidos de que o então presidente sírio Bashar al Assad, aliado da Rússia, havia utilizado armas químicas contra seu próprio povo.

Publicidade

Em 2017, quando foi eleita para a Câmara dos Representantes, Gabbard chegou a se reunir com o mandatário na Síria, uma viagem muito criticada por ambos os partidos na época e desde então.

Durante a sabatina perante o Comitê de Inteligência, os senadores também a interrogaram sobre seu apoio a Edward Snowden, que vazou informações prejudiciais aos serviços de inteligência dos Estados Unidos. Agora, ela será responsável por chefiar esses serviços como diretora de inteligência.

A ligação de Gabbard com um movimento religioso com sede no Havaí e classificado por alguns observadores como uma seita também levanta muitas questões.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!