Os Estados Unidos anunciaram, nesta terça-feira (10), que desembolsaram um empréstimo de 20 bilhões de dólares (R$ 121 bilhões) para a Ucrânia, respaldado pelos juros gerados por ativos russos congelados, como parte de um pacote de apoio do grupo G7 no valor de 50 bilhões de dólares (R$ 302,6 bilhões).
O montante constitui uma parte importante dos 50 bilhões de dólares em novos empréstimos aprovados em outubro pelo grupo das sete maiores economias, que busca ajudar Kiev a fortalecer o país em meio à sua luta contra a invasão russa.
O anúncio também ocorre no fim do mandato do presidente democrata Joe Biden e quando o futuro do apoio americano a Kiev está em xeque pelo retorno do magnata republicano Donald Trump à Casa Branca em janeiro.
"Esses fundos, pagos com as receitas extraordinárias obtidas dos próprios ativos congelados da Rússia, fornecerão à Ucrânia uma infusão crítica de apoio enquanto defende seu país contra uma guerra de agressão não provocada", afirmou a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, em comunicado.
Os empréstimos do G7 "ajudarão a garantir que a Ucrânia tenha os recursos de que precisa para manter os serviços de emergência, hospitais e outros essenciais para sua valente resistência", destacou Yellen.