Fundador do Wikileaks, Julian Assange, levanta o punho após um debate na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, em 2 de outubro de 2024 em Estrasburgo, nordeste da França
Frederick Florin
Fundador do Wikileaks, Julian Assange, levanta o punho após um debate na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, em 2 de outubro de 2024 em Estrasburgo, nordeste da França
FREDERICK FLORIN

O processo do fundador do WikiLeaks Julian Assange foi "motivado politicamente", disse a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) em uma resolução adotada nesta quarta-feira (2).

Julian Assange participou do debate sobre essa resolução em Estrasburgo, no nordeste da França, levantando seu punho enquanto sorria após a adoção por 88 votos a favor e 13 contra (de 121 votantes).

O australiano, de 53 anos, passou 14 anos preso, primeiro na embaixada do Equador em Londres e depois na prisão de Belmarsh perto da capital britânica, de onde foi libertado em junho em virtude de um acordo com a Justiça dos Estados Unidos.

A APCE, formada por representantes eleitos designados pelos parlamentos dos 46 Estados-membros, "celebra efusivamente a libertação do senhor Assange e o fato de que tenha se reunido com sua família", diz a resolução.

No entanto, segue "profundamente preocupada pelo tratamento desproporcionalmente duro infligido a Julian Assange" e teme que essas medidas "criem um efeito dissuasório e um clima de autocensura para todos os jornalistas".

"Se olharem a definição de um preso político, Julian Assange e seu caso se ajustam a essa definição", declarou Thorhildur Sunna Aevarsdottir (Partido Pirata) nesta quarta-feira durante o debate baseado em um relatório apresentado por essa representante islandesa.

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