Parentes de reféns israelenses mantidos em cativeiro em Gaza protestam em frente ao gabinete do primeiro-ministro em Jerusalém, 1º de setembro de 2024
AHMAD GHARABLI
Parentes de reféns israelenses mantidos em cativeiro em Gaza protestam em frente ao gabinete do primeiro-ministro em Jerusalém, 1º de setembro de 2024
AHMAD GHARABLI

A central sindical Histadrut de Israel convocou uma greve geral para segunda-feira (2) em apoio a uma negociação para a libertação de reféns mantidos em cativeiro em Gaza, depois que o Exército israelense recuperou os corpos de seis pessoas sequestradas.

"A partir de amanhã às 06h00, toda a economia israelense estará em greve", declarou o presidente da Histadrut, Arnon bar David.

Como parte da greve, "todos os pousos e decolagens" do principal aeroporto de Israel, Ben Gurion, serão paralisados a partir das 8h, disse o líder sindical.

"Temos que impedir o abandono dos reféns (…). Cheguei à conclusão de que só a nossa intervenção pode sacudir aqueles que precisam ser sacudidos", disse David.

"Precisamos de um acordo, um acordo é mais importante do que qualquer outra coisa", disse o sindicalista, que destacou que a negociação não avança por questões "políticas" e que isso é "inaceitável".

O Exército israelense anunciou neste domingo que recuperou os corpos de seis reféns em um túnel em Gaza, suscitando indignação entre os familiares dos raptados que criticam a gestão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

    AFP

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