Donald Trump em um comício em Butler, Pensilvânia, no dia 13 de julho de 2024, minutos antes de ser vítima de uma tentativa de assassinato
Rebecca DROKE
Donald Trump em um comício em Butler, Pensilvânia, no dia 13 de julho de 2024, minutos antes de ser vítima de uma tentativa de assassinato

Donald Trump  fará, nesta quarta-feira (21), seu primeiro ato de campanha ao ar livre desde que sofreu uma tentativa de assassinato em meados de julho. O comício ocorre na Carolina do Norte.

Medidas de segurança foram reforçadas para o evento, previsto para a tarde desta quarta-feira, no Museu de Aviação de Asheboro. Uma tela de vidro blindado cercará o púlpito no qual o ex-presidente republicano discursará, conforme foi noticiado pela imprensa norte-americana.

O Serviço Secreto, encarregado de proteger figuras políticas, recomendou que o magnata não comparecesse a atos públicos ao ar livre após o incidente de 13 de julho, quando um jovem atirou diversas vezes contra ele.

Desde então, o candidato a presidente dos Estados Unidos realizou uma série de eventos de campanha em locais fechados, mas declarou que "não renunciará aos comícios ao ar livre".

No fim de julho, o republicano, de 78 anos, afirmou nas redes sociais que o Serviço Secreto havia "concordado em reforçar consideravelmente os seus recursos", em antecipação aos comícios ao ar livre. "Eles são capazes de fazê-lo", acrescentou.

A tentativa de assassinato provocou a renúncia da então diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle.

Nesta semana, o bilionário faz campanha em estados-chave, em um momento em que ocorre a Convenção Democrata de Chicago, visando frear a projeção de sua adversária, Kamala Harris.


A atual vice-presidente do país recebeu na terça-feira (20) o apoio formal de delegados democratas, tornando-se a primeira mulher negra candidata à presidente do país.

Desde que o presidente Joe Biden desistiu de concorrer à reeleição, Harris trouxe esperança ao partido e mobilizou multidões em seus comícios, além de impulsionar a arrecadação de fundos.

O que mais preocupa Trump, no entanto, seria uma virada em pesquisas - nas quais a democrata tem uma ligeira vantagem em alguns estados-chave.

Ainda assim, faltam mais de dois meses de campanha, e a sorte não está lançada para nenhum dos candidatos, que lutam para conquistar o voto de jovens, independentes ou indecisos, e também de minorias, sobretudo latinos e afro-americanos.

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