Buscas por pessoas desaparecidas após deslizamento de aterro sanitário em Kampala, Uganda, em 10 de agosto de 2024
Badru Katumba
Buscas por pessoas desaparecidas após deslizamento de aterro sanitário em Kampala, Uganda, em 10 de agosto de 2024
BADRU KATUMBA

O número de mortos no deslizamento de um grande aterro sanitário, no sábado, em Kampala, capital de Uganda, aumentou para 18, anunciou a polícia neste domingo (11).

Segundo a imprensa local, casas, pessoas e animais foram soterrados por montanhas de lixo do aterro de Kiteezi, distrito no norte de Kampala, após o deslizamento de terra provocado por fortes chuvas.

Segundo o porta-voz da polícia, 14 corpos foram recuperados no sábado e outros quatro no domingo. "Cerca de 1.000 pessoas foram deslocadas pelo incidente", acrescentou.

O presidente Yoweri Museveni disse, neste domingo, que ordenou que as forças especiais do Exército ajudem na operação de buscas e resgate e exigiu saber como foi permitido que as pessoas vivessem perto de um "morro potencialmente perigoso".

Museveni afirmou na rede social X que pagará indenizações no valor equivalente a sete mil reais às famílias dos mortos e 1.400 reais para cada ferido.

O prefeito de Kampala, Erias Lukwago, disse à AFP que o aterro sanitário de Kiteezi, de 14 hectares, estava lotado. "É um desastre e estava anunciado", afirmou.

Há oito meses, um funcionário da Kampala Capital City Authority (KCCA), que administra o aterro, chamou a situação no local de "crise nacional".

    AFP

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