A atual vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, durante evento de campanha no Arizona, foi recebida com grande entusiasmo desde que o presidente Joe Biden desistiu da disputa e a apoiou
ROBYN BECK
A atual vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, durante evento de campanha no Arizona, foi recebida com grande entusiasmo desde que o presidente Joe Biden desistiu da disputa e a apoiou
Robyn Beck

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, tem vantagem sobre o magnata Donald Trump em três estados-chave antes das eleições de novembro, de acordo com novas pesquisas divulgadas neste sábado (10), aparentemente revertendo a distância que o ex-presidente havia alcançado no ano passado nesses estados.

As pesquisas de intenções de voto realizadas por The New York Times e Siena College mostram a candidata democrata à frente do republicano Trump por uma margem idêntica de 50% a 46% em Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

De acordo com o sistema de votação por colégio eleitoral dos Estados Unidos, estes três estados populosos do Centro-Oeste são considerados fundamentais para definir a vitória de qualquer um dos candidatos de ambos os partidos em 5 de novembro.

Os dados revertem as pesquisas nos estados que durante quase um ano mostraram Trump empatado ou ligeiramente à frente do presidente americano, o democrata Joe Biden, que desistiu da disputa no mês passado e nomeou Harris em seu lugar.

De qualquer forma, o panorama pode mudar bastante nos quase três meses que antecedem as eleições de novembro. A pesquisa mostrou que os eleitores ainda preferem Trump nos principais temas de economia e imigração, embora Harris tivesse uma vantagem de 24 pontos quando questionados em quem eles confiam no caso do aborto legal.

De todo modo, os democratas estão encorajados pelo entusiasmo despertado pela candidatura relâmpago de Harris. Muitos expressaram alívio depois de Biden, de 81 anos, ter deixado a disputa, pressionado pelas críticas crescentes após um fraco desempenho no primeiro debate televisivo contra o ex-presidente Trump (2017-2021).

    AFP

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