Agenes da Guarda Civil espanhola durante operação de combate ao tráfico de drogas na região de Málaga
JORGE GUERRERO
Agenes da Guarda Civil espanhola durante operação de combate ao tráfico de drogas na região de Málaga
JORGE GUERRERO

A agência policial europeia Europol anunciou nesta quinta-feira o desmantelamento de uma grande rede sul-americana de tráfico internacional de cocaína na Europa, ao final de uma investigação realizada do Brasil à Espanha, passando pela Turquia, que levou à apreensão de 8 toneladas de cocaína e a 40 prisões.

"A rede criminosa operava a partir de Dubai e da Turquia, organizando o tráfico de várias toneladas de cocaína da América do Sul para toda a UE", explicou a Europol em um comunicado após uma operação que durou três anos e na qual participaram forças policiais de mais de dez países.

Segundo a Europol, a fase final desta operação começou com a descoberta, em agosto de 2023, pela Guarda Civil espanhola, de 700 quilos de cocaína em um barco tripulado por croatas e italianos no arquipélago espanhol das Ilhas Canárias.

Com base na análise de suas comunicações e trocas de informações com outras forças policiais, os investigadores encontraram vínculos com apreensões anteriores, o que permitiu identificar as pessoas por trás delas, originárias dos Balcãs.

No total, 40 pessoas foram presas em seis países, incluindo Espanha e Brasil. Dois croatas, de alto escalão na organização, foram presos no final de 2023 em Istambul, enquanto as últimas quatro detenções ocorreram na quarta-feira no sul da Espanha.

Estas pessoas organizaram "o tráfico de várias toneladas de cocaína da Colômbia, Brasil e Equador para a UE".

Seus envios marítimos "passavam por centros logísticos na África Ocidental e nas Ilhas Canárias".

"Assim que as drogas chegavam à UE, os suspeitos utilizavam centros de tratamento na Bélgica, Croácia, Alemanha, Itália e Espanha para distribuir cocaína por toda a Europa", acrescenta o texto.

Segundo a agência, a polícia recuperou oito toneladas de cocaína em diversas operações nos últimos três anos.

Também foram apreendidos ou congelados vários bens, somando dezenas de milhões de euros.

    AFP

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