Esta foto de arquivo mostra o primeiro-ministro indiano Narendra Modi em um comício em Hyderabad em 10 de maio de 2024
Noah SEELAM
Esta foto de arquivo mostra o primeiro-ministro indiano Narendra Modi em um comício em Hyderabad em 10 de maio de 2024
Noah SEELAM

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, está prestes a ser declarado vencedor das eleições e a conquistar um terceiro mandato, enquanto um dos seus principais opositores anunciou que voltará à prisão depois de ter sido libertado sob fiança durante a campanha.

Modi, um político nacionalista hindu de 73 anos, parece estar a caminho de sua terceira vitória eleitoral consecutiva, de acordo com as pesquisas de boca de urna, após o fim da votação no sábado que encerrou uma eleição que durou seis semanas.

Os primeiros resultados oficiais são esperados para terça-feira, depois desta maratona eleitoral, a maior da história, com quase 968 milhões de pessoas convocadas às urnas no país mais populoso do mundo.

"Fui libertado durante 21 dias para a campanha eleitoral (…) hoje vou me entregar", anunciou o opositor Arvind Kejriwal nas redes sociais. O político, principal ministro do estado de Nova Délhi, é líder do Partido Aam Aadmi e faz parte da aliança que tentou derrotar Modi.

Kejriwal foi preso em março como parte de uma investigação sobre acusações de corrupção, que seus apoiadores chamaram de "conspiração política" orquestrada pelo partido governante de Modi, Bharatiya Janata (BJP).

O político da oposição foi libertado sob fiança para fazer campanha, com a condição de voltar à prisão após o fim das eleições.

Durante a campanha, a oposição denunciou muitos obstáculos, já que Kejriwal não é o único político que enfrenta processos judiciais.

As potências ocidentais têm, em grande parte, feito vista grossa aos relatos de violações de direitos e liberdades na Índia, a fim de cortejar um aliado valioso face à crescente influência da China.

    AFP

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